O Islam, além do Cristianismo, é a única grande religião mundial que reconhece Jesus.
A crença de um muçulmano é incompleta sem Jesus. O profeta Muhammad (Que a paz e bênçãos estejam com ele) disse:
‘Se alguém testificar que ninguém tem o direito de ser adorado, exceto Allah, que Ele não tem parceiros, e que Muhammad é Seu servo e Seu Mensageiro, e que Jesus é o servo de Deus e Seu Mensageiro, e Sua Palavra que Ele concedeu a Maria, e que o Paraíso é verdadeiro, e o Inferno é verdadeiro. Deus o admitirá no Paraíso com as ações que ele fez, mesmo que essas ações sejam poucas.’ [Al-Bukhari]
Em outras palavras, sem crer em Jesus, nunca se pode ganhar o Paraíso de Deus. Tal como acontece com outros profetas de Deus, os muçulmanos adicionam ao seu nome, alaihis-salam, que significa: "A paz esteja com ele."
Embora Jesus tenha dito: “Deixo a paz convosco; a minha paz eu te dou”, no Evangelho, os cristãos raramente usam qualquer termo honorífico, mas "Cristo", e isso como parte de seu nome.
O Alcorão é a escritura sagrada do Islam e, nele, mais de noventa versículos distribuídos por quinze capítulos discutem Jesus.
Três capítulos são nomeados após sua referência a Jesus: o terceiro capítulo do Alcorão, "Al Imran", é nomeado após o pai de Maria; o quinto capítulo, "A mesa", provavelmente tem o nome da última ceia. Por fim, o décimo nono capítulo tem o nome de Maria.
Em árabe, Jesus é conhecido como Eesa. E em dezesseis dos 25 lugares do Alcorão, onde Eesa é usada, ele é chamado de “o filho de Maria” (Ibn Maryam). Desde que ele não tinha pai, ele foi assim chamado depois de sua mãe.
Por outro lado, o Alcorão concorda com os cristãos que identificam Jesus como o Messias, mas considera sua insistência em que o Messias é o filho de Deus como blasfêmia:
“De fato, eles são incrédulos, os que dizem: ‘Deus é o Messias, o filho de Maria’." (Alcorão 5:72)
O Alcorão descreve Jesus como um "Sinal", uma ayah no Alcorão. E na terminologia do Alcorão, um milagre é um "sinal" de Deus para mostrar poder divino e capacidade irrestrita de realizar atos fora da cadeia de causa e efeito.
Além disso, o Alcorão declara a segunda vinda de Jesus como um "sinal", um anúncio de que o Dia do Julgamento está chegando perto:
“E (Jesus) será um sinal (do advento) da Hora. Não duvideis, pois, dela, e segui-me, porque esta é a senda reta. (Alcorão 43:61)
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